Posts filed under ‘Cinema’

Todas as Cotações da 34ª Mostra SP

Estes são todos os filmes vistos até o dia 07/11, ou seja, durante toda a Mostra incluindo a repescagem. Por favor, observem que alguns filmes tiveram suas cotações mudadas em relação ao post anterior de cotações.

* * * * = Especial. Talvez não seja ”obra-prima”, mas algo nele o torna ainda maior que grandes filmes.

Tio Boonmee, Que Pode Recordar Suas Vidas Passadas (Apichatpong Weerasethakul)
Mistérios de Lisboa (Raúl Ruiz)

* * * = Gostei muito. Um grande filme, precisa dizer mais?

Cópia Fiel (Abbas Kiarostami)
O Estranho Caso de Angélica (Manoel de Oliveira)
Film Socialisme (Jean-Luc Godard)
História Mundana (Jao Nok Krajok)
Machete (Robert Rodriguez)
As Quatro Voltas (Michelangelo Frammartino)
A Rede Social (David Fincher)
Vênus Negra (Abdellatif Kechiche)

* * = Interessante. Pode até não ser um bom filme, mas algo nele o torna interessante o bastante para ser visto.

Armadillo (Janus Metz)
O Caçador (Rafi Pitts)
A Cidade Abaixo (Christoph Hochhäusler)
Um Dia na Vida (Eduardo Coutinho)
A Espada e a Rosa (João Nicolau)
Exit Through the Gift Shop (Banksy)
Um Homem que Grita (Mahamat Saleh Haroun)
Jean Gentil (Laura Amelia Guzmán, Israel Cárdenas)
Um Lugar Qualquer (Sofia Coppola)
Luz nas Trevas (Helena Ignez, Icaro C. Martins)
Memórias de Xangai – I wish I knew (Jia Zhang-ke)
Sobre Seu Irmão (Yoji Yamada)
A Vala (Wang Bing)
Vocês Todos São Capitães (Oliver Laxe)

* = Não gostei. Não adianta, não gostei mesmo do filme, o que não significa necessariamente que seja um lixo total.

Avenida Brasília Formosa (Gabriel Mascaro)
Bróder (Jeferson De)
Caterpillar (Koji Wakamatsu)
Como Eu Terminei Este Verão (Alexei Popogrebsky)
Ex Isto (Cao Guimarães)
Filme do Desassossego (João Botelho)
O Mágico (Sylvain Chomet)
Minha Felicidade (Sergei Loznitsa)
Nossa Vida (Daniele Luchetti)
A Primeira Coisa Linda (Paolo Virzì)
Poesia (Lee Chang-dong)
Rio Dooman (Zhang Lu)
Turnê (Mathieu Amalric)
A Última Estrada da Praia (Fabiano de Souza)

W.O. = Desisti do filme. Não necessariamente por causa da qualidade do filme.

Carlos (Olivier Assayas) – Desisti em grande parte pela má qualidade da cópia.

08/11/2010 at 10:30 pm 1 comentário

A Vala

Cotação: * *
Wang Bing (França/Bélgica, 2010)

Um dos filmes barra pesada desta Mostra e, ainda assim, estranhamente frio. Retrata um campo de trabalhos forçados chinês no deserto do Gobi nos anos 50, para onde eram levados supostos inimigos do Partido Comunista. De cara, o que chama a atenção é a câmera documental, com fartos planos-sequência e poucos closes, dificultando a identificação com (ou d)os personagens. Algumas figuras se repetem em várias cenas, mas isto é um filme narrativo tradicional só na aparência e terminamos sabendo quase nada sobre os prisioneiros (quem eram e o que fizeram para estar ali, etc). A idéia implícita  é que ninguém merece tal castigo, não importando o que fez. Mesmo os guardas ganham simpatia distanciada, fugindo do estereótipo de sádicos dos filmes de prisão (pois o sadismo é do sistema, não daqueles que o servem).

As cenas de horror existem, mas são ocasionais, não há um suspense crescente ou algo assim. Como em muitos filmes de situação extrema, este também levanta o dilema: o que é mais importante, a dignidade dos mortos ou a sobrevivência dos vivos? Uma longa e angustiante sequência (que destoa do filme em várias sentidos) de uma viúva tentando dar um enterro digno para o marido parece concordar com a primeira afirmação, enquanto o resto do filme incluindo seu final parece confirmar a última. Não há respostas fáceis em A Vala.

08/11/2010 at 4:36 pm Deixe um comentário

Um Homem que Grita

Cotação: * *
Mahamat Saleh Haroun (Chade/França/Bélgica, 2010)

O filme é claramente dividido em duas partes e eu gostei muito da primeira. Um Homem que Grita abre com um plano entre pai (sessentão) e filho (um jovem adulto) brincando numa piscina de quem segura mais o fôlego debaixo d’água. Ao fim, perceberemos que o cerne de todo o filme (incluindo a última cena) estava aí mesmo. Pai e filho são salva-vidas numa piscina de um hotel de luxo no Chade. O pai (o protagonista) é um orgulhoso ex-campeão de natação e Haroun filma sua rotina no trabalho com uma economia exemplar. Somente vemos, por exemplo, os locais de trabalho dos funcionários do hotel (o portão de entrada, a cozinha e a piscina), o que certamente é uma opção política de Haroun.

O cineasta ainda constrói nesta primeira metade, com cuidado e paciência, os problemas crescentes que irão transformar a saudável rivalidade de gerações entre pai e filho em algo destrutivo (como as demissões impostas pelos novos donos do hotel e a ainda distante guerra civil no país). Infelizmente, na segunda parte do filme ele se torna bastante banal. Não vi nada que que diferenciasse o olhar de Haroun de tantos outros sobre guerra civil na África. Seja como for, eis um filme que melhora bastante no dia seguinte.

08/11/2010 at 4:27 pm Deixe um comentário

Tio Boonmee, Que Pode Recordar Suas Vidas Passadas

Cotação: * * * *
Apichatpong Weerasethakul (Tailândia/Inglaterra/França/Alemanha/Espanha/Holanda, 2010)

Em muitos aspectos é dos filmes mais simples deste tailandês genial. Simplicidade enganosa. Ele fez um filme de grande imersão cinematográfica. Ver este filme é como ver um filme pela primeira vez. Tio Boonmee, que está morrendo, passa seus últimos dias com parentes em sua fazenda, onde a presença de seres como fantasmas e homens-macaco será constante.

Mesmo após o primeiro contato da família com o sobrenatural, Apichatpong gasta um tempo considerável mostrando os personagens no dia seguinte em atividades simples: conversando sobre a produção de mel, brincando com um cachorro, ou fazendo diálise (caso de Tio Boonmee), etc, como se o fantástico fosse tão importante quanto o cotidiano (rural). A partir daí, os momentos de deleite visual só aumentam e se intensificam (na verdade o som do filme também é espetacular, outro grande responsável por sua força entorpecedora).

Tentar explicar este filme em palavras, num texto como este (curto e sem outras fotos) parece inútil e uma traição. Sua beleza é evidente e dispensa palavras (embora haja um discurso político na obra: a floresta do filme é repleta de outros tipos de fantasma, já que Tio Boonmee lembra temeroso dos comunistas que matou anos atrás e os homens-macaco são uma minoria perseguida).

Basta dizer que após o fim da jornada, o cineasta reserva um desfecho de significado que me pareceu claro: estamos na cidade com outros personagens (ou outra versão dos mesmos personagens) num recinto fechado. Eles se duplicam (!). Uma versão deles vai num bar de karaokê, enquanto a outra infelizmente prefere o comodismo da TV (o plano final do filme). Como se Apichatpong dissesse “Viram? Para aproveitar a vida não é preciso uma aventura fantástica na floresta nem um fim de semana na fazenda, só de imaginação.” Uma lição que todos nós precisamos.

05/11/2010 at 9:47 pm 5 comentários

Aurora

Cotação: * *
Cristi Puiu (França/Alemanha/Suiça/Romênia, 2010)

O filme durante suas (cansativas) três horas de duração acompanha seu protagonista nas atividades mais prosaicas: dirigir, tomar banho, organizar a mudança de casa, discutir com vizinhos sobre um possível vazamento, decidir se calça chinelos ou sapatos em casa, etc. O cineasta Cristi Puiu filma tudo isso em cenas longas, de câmera quase imóvel, com poucos cortes e fotografia realista.

Ou seja, aparentemente Aurora é muito semelhante aos outros filmes romenos recentes exibidos em festivais – só mais inchado. Por exemplo, em várias seqüências o posicionamento de câmera e os tempos mortos são geniais; em outras, parecem pura preguiça.

Mesmo quando percebemos que o personagem principal também está planejando matar alguém, o formato do filme permanece consistente. A câmera não desgruda das ações do protagonista durante sua trajetória, embora jamais entendamos suas motivações homicidas. No desfecho deliberadamente frustrante, o protagonista descreve minuciosamente tudo que fez, mas é incapaz de expressar com clareza seus motivos, como o filme em si, aliás. Seria Aurora uma crítica de Cristi Puiu a esse modelo de cinema romeno?

04/11/2010 at 1:59 pm 3 comentários

Cotações da Mostra SP (até 02/11)

Estes são todos os filmes vistos até o dia 02/11.

* * * * = Especial. Talvez não seja ”obra-prima”, mas algo nele o torna ainda maior que grandes filmes.

Tio Boonmee, Que Pode Recordar Suas Vidas Passadas (Apichatpong Weerasethakul)
Mistérios de Lisboa (Raúl Ruiz)

* * * = Gostei muito. Um grande filme, precisa dizer mais?

Cópia Fiel (Abbas Kiarostami)
O Estranho Caso de Angélica (Manoel de Oliveira)
Film Socialisme (Jean-Luc Godard)
História Mundana (Jao Nok Krajok)
Machete (Robert Rodriguez)
As Quatro Voltas (Michelangelo Frammartino)
Vênus Negra (Abdellatif Kechiche)

* * = Interessante. Pode até não ser um bom filme, mas algo nele o torna interessante o bastante para ser visto.

Armadillo (Janus Metz)
O Caçador (Rafi Pitts)
A Cidade Abaixo (Christoph Hochhäusler)
Um Dia na Vida (Eduardo Coutinho)
A Espada e a Rosa (João Nicolau)
Exit Through the Gift Shop (Banksy)
Jean Gentil (Laura Amelia Guzmán, Israel Cárdenas)
Um Lugar Qualquer (Sofia Coppola)
Luz nas Trevas (Helena Ignez, Icaro C. Martins)
Memórias de Xangai – I wish I knew (Jia Zhang-ke)
Nossa Vida (Daniele Luchetti)
Sobre Seu Irmão (Yoji Yamada)
Vocês Todos São Capitães (Oliver Laxe)

* = Não gostei. Não adianta, não gostei mesmo do filme, o que não significa necessariamente que seja um lixo total.

Avenida Brasília Formosa (Gabriel Mascaro)
Bróder (Jeferson De)
Caterpillar (Koji Wakamatsu)
Ex Isto (Cao Guimarães)
Filme do Desassossego (João Botelho)
O Mágico (Sylvain Chomet)
Minha Felicidade (Sergei Loznitsa)
A Primeira Coisa Linda (Paolo Virzì)
Poesia (Lee Chang-dong)
Rio Dooman (Zhang Lu)
Turnê (Mathieu Amalric)
A Última Estrasa da Praia (Fabiano de Souza)

W.O. = Desisti do filme. Não necessariamente por causa da qualidade do filme.

Carlos (Olivier Assayas) – Desisti em grande parte pela má qualidade da cópia.

03/11/2010 at 10:33 am 1 comentário

Minha Felicidade

Cotação: *
Sergei Loznitsa (Alemanha/Ucrânia/Rússia, 2010)

Achei uma farsa. O filme garante o interesse no primeiro terço, quando ele curiosamente (e talvez involuntariamente) lembra um western: mas aqui a fronteira entre civilização e bárbarie é o interior da Rússia atual, numa estrada percorrida por um caminhoneiro que tenta sobreviver e manter a decência. A narrativa é intercalada por  flash-backs que, pelo que entendi, buscam na Segunda Guerra as origens do mal que tornou o país nesta terra de ladrões, vista no filme através de planos-sequencias, bom uso da largura dos planos abertos e closes expressivos.

Entretanto, aos poucos o lado esteta pornográfico de Sergei Loznitsa vence. Não há mais interesse em narrativa ou dramaturgia: há apenas um aborrecido catálogo de horrores “bem filmados”. É sintomático que o protagonista se torne um boneco de cera. Pra que fazê-lo falar, quando você pode filmar uma sombra sinistra plasticamente linda no rosto dele?

01/11/2010 at 3:46 pm Deixe um comentário

Mistérios de Lisboa

Cotação: * * * *
Raúl Ruiz (Portugal/França, 2010)

O que me impressionou inicialmente após o término do filme foi sua leveza, envolvência e fluência narrativa (mesmo com duração de 4h30). Nada parece pesar muito no filme, algo que Raúl Ruiz usa a seu favor. Esta adaptação de um folhetim literário do século XIX é composta por uma série de confissões sobre o passado que se tornam flash-backs, crescem e se tornam filmes dentro de filmes (o suposto protagonista, por exemplo, desaparece por longos períodos de tempo).

O peso do passado, eis o tema (mais lusitano impossível, aliás) deste mosaico de amores perdidos e filhos bastardos. Não importa o quanto os personagens troquem de nome e posição social, a câmera de Ruiz está sempre atenta á decoração da cena (a cenografia não é só “linda”, mas dramaticamente necessária), apontando o inevitável: não há fuga do próprio passado (talvez isto dê sentido ao estranho desfecho do filme).

O filme, visualmente muito criativo, tem vários momentos de inesperado surrealismo (um crânio fantasma surgindo num relógio, a própria câmera servindo como mesa onde se trocam bilhetes, etc mais etc). Também há um olhar irônico para as relações sociais do filme, já que, como próprio filme não se cansa de de afirmar, este é um filme em que burgueses sofrem muito por coisas que são banalidades para os pobres. Enfim, um grande filme, merecedor de pelo menos uma revisão atenta para desvendar seus muitos mistérios.

01/11/2010 at 2:18 pm Deixe um comentário

Três filmes da Mostra SP (Armadillo, O Caçador, e Oliveira)

Armadillo
Cotação: * *
Janus Metz (Dinamarca, 2010)

Um documentário dinamarquês que parece um remake de Guerra ao Terror (de fato, é perfeitamente possível um espectador desavisado acreditar que o filme é ficção). A audácias das imagens colhidas impressiona (a câmera perdida no meio de tiroteios bem próximos e reais), assim como as dificuldades na relação dos soldados dinamarqueses com o povoado afegão que protegem precariamente. Mas o sabor de “já vi isto antes” realmente me incomodou, o que não acontece com qualquer filme familiar, preciso dizer.

O Caçador
Cotação: * *
Rafi Pitts (Alemanha, Irã, 2010)

Acredite se quiser, uma espécie de Rambo iraniano (o 1º filme, no caso). Um suspense eficaz e com um sentimento de revolta anti-autoridade palpável. O filme é melhor trabalhando atmosferas e clichês (o trabalho de som do filme é sensacional, aliás) do que com personagens. O que explica por que o filme cai no terço final, apesar desta parte ter alguns dos planos mais memoráveis do filme.

O Estranho Caso de Angélica
Cotação: * * *
Manoel de Oliveira (Espanha, Brasil, França, Portugal, 2010)

O filme não me pareceu tão forte quanto os melhores trabalhos do nosso cineasta centenário preferido (como o anterior, a obra-prima Singularidades de uma Rapariga Loura). Em parte, ele me soou como uma alegoria sobre o próprio cinema. O protagonista é um fotógrafo de película (teoricamente nos dias de hoje; mas como em quase todo Oliveira tentar determinar a época do filme é perder o bonde) que apaixona-se por uma falecida rapariga que aparece viva na foto que bateu. Mas a paixão de ambos se consuma não nessas fotos, mas em lindas e surpreendentes imagens cheias de efeitos especiais. Ou seja, Oliveira parece dizer que o problema do cinema atual não está nos efeitos, mas na falta de imaginação e paixão de quem os usa.

31/10/2010 at 10:40 am Deixe um comentário

Cotações da Mostra SP (até 30/10)

Estes são todos os filmes vistos até o dia 30/10. Por favor, observem que alguns filmes tiveram suas cotações mudadas em relação ao post anterior de cotações.

* * * * = Especial. Talvez não seja ”obra-prima”, mas algo nele o torna ainda maior que grandes filmes.

Mistérios de Lisboa (Raoul Ruiz)

* * * = Gostei muito. Um grande filme, precisa dizer mais?

Cópia Fiel (Abbas Kiarostami)
O Estranho Caso de Angélica (Manoel de Oliveira)
História Mundana (Jao Nok Krajok)
Machete (Robert Rodriguez)
As Quatro Voltas (Michelangelo Frammartino)

* * = Interessante. Pode até não ser um bom filme, mas algo nele o torna interessante o bastante para ser visto.

Armadillo (Janus Metz)
O Caçador (Rafi Pitts)
A Cidade Abaixo (Christoph Hochhäusler)
Um Dia na Vida (Eduardo Coutinho)
A Espada e a Rosa (João Nicolau)
Exit Through the Gift Shop (Banksy)
Jean Gentil (Laura Amelia Guzmán, Israel Cárdenas)
Um Lugar Qualquer (Sofia Coppola)
Luz nas Trevas (Helena Ignez, Icaro C. Martins)
Nossa Vida (Daniele Luchetti)
Sobre Seu Irmão (Yoji Yamada)

* = Não gostei. Não adianta, não gostei mesmo do filme, o que não significa necessariamente que seja um lixo total.

Avenida Brasília Formosa (Gabriel Mascaro)
Bróder (Jeferson De)
Caterpillar (Koji Wakamatsu)
Ex Isto (Cao Guimarães)
Filme do Desassossego (João Botelho)
A Primeira Coisa Linda (Paolo Virzì)
Poesia (Lee Chang-dong)
Rio Dooman (Zhang Lu)
Turnê (Mathieu Amalric)
A Última Estrasa da Praia (Fabiano de Souza)

W.O. = Desisti do filme. Não necessariamente por causa da qualidade do filme.

Carlos (Olivier Assayas)

Desisti com uma hora (o filme tem 5h30). A cópia de Carlos está feia mesmo. Não inassistível; já vi piores nesta mesmo mostra, mas fiquei entediado e senti que não valeria a pena permanecer até o final (se pelo menos durasse umas duas horas…). Desconfio que o tédio também era por causa do filme em si (mas pode ser difícil separar as coisas quando você vê um filme numa cópia de má qualidade). Resumo da 1ª hora: o filme é um docudrama em que atentados terroristas são intercalados por relações amorosas e tudo isso (os atentados, as mulheres) são filmados todos de modo tediosamente idêntico (é um filme sem tesão – em ambas as áreas). Não duvido que melhore adiante, mas como disse, a cópia não valia o esforço para descobrir.

30/10/2010 at 11:09 pm Deixe um comentário

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